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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lições de ecogêneses

Lições de Ecogêneses
É o trabalho de recuperação do ecossistema original, uma tarefa que chamamos de criação de um ecossistema destruído, utilizando associações vegetais e espécies, que constituíram em vidas passadas o ecossistema primitivo dentro do princípio da sucessão ecológica e da fitosociologia para a formação de um ecossistema de substituição. Feito pelo homem e, portanto, parte integrante da paisagem cultural.
A ecogênese não pode ser entendida como um processo de recriação do ecossistema destruído, uma vez que este não tem condições de se recuperar integralmente, nem de voltar às suas condições primitivas. “A ecogênese permitirá alcançar situações bem próximas do ecossistema original, com boa biodiversidade, introduzindo-se em sua componente vegetal espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.”
A ecogênese não pode ser entendida como um processo de recriação do ecossistema destruído, uma vez que este não tem condições de se recuperar integralmente, nem de voltar às suas condições primitivas. “A ecogênese permitirá alcançar situações bem próximas do ecossistema original, com boa biodiversidade, introduzindo-se em sua componente vegetal espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.”


Lições dos Mestres
— Nos jardins de Burle Marx, maior expressão do paisagismo brasileiro, já existia a preocupação com o uso de espécies nativas, adaptadas à condição de clima de cada região e também à valorização da paisagem natural existente.






Fernando Chacel, é hoje reconhecido internacionalmente por seu trabalho de ecogênese e paisagismo ambiental: recriação da paisagem em espaços urbanos, através dos princípios da sucessão ecológica.






O que seria sustentável para o paisagismo?
Um sistema é sustentável quando há um equilíbrio de energia no sistema, ou seja, não é preciso adicionar nada aquele sistema para que ele se mantenha. Um jardim sustentável ideal seria aquele em que depois de atingir um grau de maturidade não necessitasse de qualquer tipo de manutenção.

Conclusão
Atualmente 2/3 da população mundial vivem em regiões litorâneas (Souza & Suguio, 1996). Na América Latina, cerca de 75% se dispõem ao longo da costa (Comissão Nacional Independente sobre os Oceanos, 1998). Essa ocupação da faixa costeira traz fortes impactos, sobretudo no que diz respeito à vegetação dos ambientes situados nessa parte do continente.
Embora estejam protegidas pela legislação brasileira (Lei federal n° 4.771, de 15 de setembro de 1965, do Código Florestal e pela resolução n° 4 de 18 de setembro de 1985, do Conselho Nacional do Meio Ambiente), as restingas da costa brasileira são o nosso ecossistema mais ameaçado.

O crescimento do setor imobiliário é seu principal agente modificador. Em geral, junto com esse processo vem também a destruição da vegetação, o que conseqüentemente leva à perda de biodiversidade. As restingas desempenham importante papel na manutenção dos ecossistemas costeiros, funcionando com habitat exclusivo de várias espécies vegetais e animais e fonte de recursos econômicos para a população costeira, fornecendo-lhes alimento e madeira para construção.

“Gostaria que os que viessem depois de mim, pudessem ao menos ver alguma coisa que lembrasse o país fabuloso que é o Brasil, do ponto de vista botânico, dono da flora mais rica do mundo”.

Roberto Burle Marx

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